quarta-feira, 19 de abril de 2017

Final amargo


Jogo treino
18 de Abril de 2017, 23 horas

Zés Pereiras do Passal, 4
G. D. Adira, 2

Pavilhão Municipal de S. Pedro da Cova

G. D. Adira – Filipe; Adelino, Tony (1) e Rui; Cunha.
Jogaram ainda: Balu (1) e Miranda.
Tr: Joaquim Miranda

Ao intervalo: 1-2
Marcha do marcador: 1-0; 1-2; 4-2


Plantel magro para esta deslocação ao coração de Gondomar, obrigando o mister a equipar e dar o seu contributo na quadra.

Filipe foi para a baliza, sendo acompanhado por Tony, Adelino, Rui e Cunha, no cinco inicial. No fundo a “espinha dorsal” da equipa e os elementos que estiveram na sua origem. O “Deportivo” entrou bem no jogo, muito concentrados, mas acabou por sofrer um golo muito cedo, num remate rasteiro de fora da área.

O golo não afectou os homens da ADIRA, que mantiveram a postura e o foco no jogo.
O golo do empate surgiu do pé direito de Balu, que desviou a bola do guardião, após assistência de Adelino.


Já no segundo tempo foi a Adira a adiantar-se, na melhor jogada do encontro. A bola passou por todos os jogadores da ADIRA. Começou em Filipe que defendeu a bola para a zona do canto. Miranda foi o primeiro a chegar à bola perdida e perante um adversário que lhe saiu ao caminho, “resolveu o problema” com um passe de calcanhar para Tony mais à frente. Com o terreno livre Tony picou a bola por cima de um defesa, para Rui do lado esquerdo e este rapidamente colocou a bola do lado contrário em Cunha. Cunha entrou na área e com o guardião e um defesa a fazerem a mancha, optou pelo passe para trás, para Tony rematar em zona frontal. Bela jogada coroada com golo!

Este podia perfeitamente ser o golo da vitória, já que o 1-2 durou quase toda a segunda parte. Infelizmente a equipa dos Zés Pereiras empatou novamente num contra ataque de 3 para 2.


Parece que a equipa começou a descomprimir muito mais cedo que o recomendado e os “minutos de compensação” foram deveras nefastos. Em dois minutos a “GDA” sofreu mais dois golos que ditaram o desfecho final em “enganadores” 4-2. Erros de posicionamento e marcação deitaram por terra o bom trabalho que foi feito durante mais de 40 minutos.



Em destaque

Tony Silva
Está com o pé quente. Voltou a marcar numa bela jogada colectiva, mas destacou-se mais a defender e a organizar o jogo, jogando na posição mais recuada. Numa apreciação global, foi o melhor em campo.

Adelino Silva
É sempre aquele de quem se espera que “saque um coelho da cartola”. Desta vez não esteve ao nível habitual, mas fez uma assistência de morte para Balu e outras mais que não tiveram o melhor seguimento. A equipa ressentiu-se quando esteve muito tempo no banco…

Filipe Silva
Terá sido traído no primeiro golo, por não ver a bola partir. De resto não teve qualquer hipótese nos golos sofridos e mais teriam sido se não fosse por ele. Foi a par de Tony um dos melhores em campo. Dá muita segurança na baliza, mas também a jogar com os pés. É certo que tem lugar nesta equipa, seja na baliza ou na frente e será seguramente muito útil nas alturas em que tivermos de jogar com o guardião avançado.

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