“Oh Captain, my captain!”

Tarde negra de Alberto a ditar o afastamento

7ª jornada da Superliga Futsal

17 de Junho de 2017, 18 horas

G. A. P., 6

G. D. Adira, 4

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto [cap.]; Hugo, Pedro e Adelino; Sergio.

Jogaram ainda: Balu e Rui.

Tr: Joaquim Miranda

Ao intervalo: 1-1

Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 5-1

O título é uma citação do filme “Clube dos Poetas Mortos”, com o Robin Williams. Por certo viram-no…

Não somos propriamente um “Clube”, somos antes um grupo de colegas de trabalho e nem sequer temos uma equipa de “Poetas”, vamos dando uns toques... mas ficamos sem dúvida “Mortos” no sábado, após um jogo que tinha tudo para dar certo, mas deu errado.

Na ausência de Cunha, Alberto voltou a ser o Capitão, mas a tarde não teve nada de memorável. Pelo contrário, rezam as "más línguas" que dos seis golos sofridos, três ou quatro são muito… “consentidos”.

Grande parte deles, depois de a Adira ter dado tudo que tinha para finalmente se colocar em vantagem. Os ultimos cinco minutos foram de autentico pesadelo para Alberto.

Quando assim é, não há equipa que resista...

Que se passou oh meu capitão?!?!?

O GAP segue para o play off, enquanto a Adira fica de fora.

Os golos ao minuto

12m             1-0     Moura.

21m             2-0     Nelson.

24m             2-1     Adelino.

25m             3-1     Nelson.

27m             3-2     Hugo.

31m             3-3     Passe de Hugo de calcanhar e Sérgio a marcar.

33m             3-4     Passe de Adelino e golo de Balu de calcanhar.

35m             4-4     Moura.

38m             5-4     Moura.

39m             6-4     Nelson.

Homem do Jogo

Sérgio Guimarães – 6

Outras notas

Alberto – 3

Balu e Rui – 5

Pedro, Hugo e Adelino – 6

Chegou a ter emoção…

Adira saiu goleada mas ainda discutiu o resultado quando reduziu para 3-5

3ª jornada do Torneio de Encerramento LPF

13 de Junho de 2017, 22 horas

G. D. Adira, 3

Portus 87, 7

G. D. Adira – Alberto [cap.]; Tony, Hugo e Adelino; Sergio.

Jogou ainda: Rui e Cunha [cap.].

Tr: Joaquim Miranda

Ao intervalo: 1-4

Marcha do marcador: 0-4; 1-4; 1-5; 3-5; 3-7

Foi um bom jogo e uma exibição razoável da equipa da Adira. Se assim não fosse a goleada seria bem mais pesada. O Portus tem uma grande equipa. Realista, muito eficaz e com um grande guardião e todos esses factores fizeram a diferença neste jogo.

A Adira começou bem, inclusive articulando as melhores jogadas do inicio da partida, mas bastaram duas jogadas cirúrgicas para o Portus mostrar a diferença de nível geral das equipas.

Duas oportunidades e dois golos para o Portus, que é um dos grandes favoritos à vitória no torneio.

Em vantagem o Portus passou a jogar “na sua praia”. Seria apenas uma questão de tempo até conseguir dobrar essa vantagem. No caso, aproveitando também a presença de Cunha, fisicamente diminuído, mas que quis experimentar para ver como estava…

A Adira só marcou quando já perdia por quatro, mas numa altura em que já merecia o golo há muito tempo. Mérito do veteraníssimo guardião Abel…

No inicio do segundo tempo o Portus voltou a marcar, mas depois assistiu-se a um comeback da Adira, com dois golos seguidos.

A Adira reentrava na discussão do jogo e do resultado, mas seria sol de pouca dura.

Gomes mostrou que a defesa da Adira é muito macia e voltou a esticar a vantagem do Portus, por duas vezes.

O resultado aceita-se, embora a Adira fizesse por merecer melhor. Pelo menos deixou-se uma imagem melhor que no jogo anterior…

O “filme” dos golos

0-1               Contra-ataque em superioridade numérica. Bola metida tensa ao segundo poste, onde Vieira emenda.

0-2               Bola metida no pivot. Tony tenta interceptar mas não consegue e fica fora da jogada. Sozinho para Alberto, Seba mete a bola por baixo das pernas do guardião.

0-3               Contra-ataque e golo de Zeca.

0-4              Vieira finta Cunha no meio campo, ressentindo-se este da lesão. Sozinho Vieira faz o golo.

1-4               Livre à entrada da área, mais sobre a direita. Hugo passa ao lado e Adelino remata rasteiro, de primeira.

1-5               Serginho atrapalha-se com a bola, perdendo a noção do jogo. Zeca apodera-se da bola e ninguém mais o conseguiu parar. À saída de Alberto, Zeca escolhe o melhor lado para colocar a bola.

2-5               Pressão alta na área do Portus. O defesa faz um alivio, mas para os pés de Serginho, que aproveita a baliza vazia para marcar.

3-5               Passe de Serginho em volley para a frente. A bola bate no solo e Adelino vai no choque com o guardião, fora da área, acabando por ser mais feliz e fazer o golo.

3-6               Bola picada para dentro da área. Rui e Tony são lentos a reagir e Mota deixa a bola bater no solo e remata de primeira.

3-7              Tony foge pela ala direita e entra na área, mas o que podia ser um golo para a Adira, acaba por resultar num contra-ataque para o Portus e novo golo, de Mota.

Homem do Jogo

Sérgio Guimarães – 6

O mais lutador e o mais esclarecido. Marcou um e deu outro a marcar…

Outras notas

Cunha – s/n

Alberto, Tony e Rui – 5

Adelino e Hugo - 6

Escassos recursos

Faltou matéria-prima para produzir mais…

2ª jornada do Torneio de Encerramento LPF

7 de Junho de 2017, 23 horas

União F. C., 4

G. D. Adira, 1

G. D. Adira – Alberto [cap.]; Tony, Hugo e Adelino; Rui.

Jogou ainda: Miranda.

Suplente não utilizado: Cunha

Tr: José Cunha

Ao intervalo: 2-1

Marcha do marcador: 0-1; 4-1

É um problema tantas vezes visto nas nossas empresas. Querem trabalhar mas falta matéria-prima para o fazer. Neste caso podia se dizer o mesmo, já que o Grupo Desportivo Adira tinha tudo para ser feliz. Tinha pela frente um adversário perfeitamente acessível, mas deixou-se surpreender quando já estava em vantagem e depois não teve físico (nem arte) para impor a sua vontade.

Este é um “torneio de verão” no qual o Desportivo decidiu entrar, em paralelo com a Superliga que está a disputar no CDUP. Num grupo de três equipas passam duas aos quartos-de-final, mas com este resultado as coisas complicam-se muito.

O União perdeu por 9-2 com o favorito do grupo, o “Portus 87”, na primeira jornada, pelo que tinha aqui a ultima hipótese de pelo menos pontuar e continuar a sonhar.

À Adira “bastava” ganhar para garantir a passagem, ou pelo menos empatar e depois até poderia perder com o Portus, desde que por menos de sete golos.

Infelizmente todos os planos saíram furados, desde logo porque apenas 7 elementos da Adira foram a jogo e ainda no aquecimento, o capitão Cunha se lesionou, deixando a equipa com apenas seis.

Cunha acabou por assumir a orientação da equipa e a coisa até parecia endireitar. O União revelou-se um adversário muito acessível, ao nível de um “Laranja Mecanica” e a Adira até chegou cedo ao primeiro golo da partida.

O problema é que o resultado virou. Primeiro com alguma sorte à mistura e depois num contra ataque. A Adira porfiou mas não conseguiu alterar o resultado antes do intervalo.

No segundo tempo assumiu mais riscos. Era preciso cair em cima do adversário, mas faltou o físico. A União fechou-se bem e com apenas um suplente a Adira não conseguiu manter o ritmo pressionante que precisava. Faltou aquele esforço extra que já a impossível de conseguir.

Adelino por exemplo, voltou a fazer os quarenta minutos. Neste jogo também dificilmente poderia ser de outra fora, mas a verdade é que já vimos que tal não resulta. Quebram-se os indicies físicos e a seguir vai-se o discernimento. Não sai nada e acaba por se tornar banal…

Com o balanceamento para a frente veio o contra golpe e a União chegou ao terceiro golo após distracção de Tony.

O quarto golo já só veio confirmar a “morte” da Adira no jogo.

Na ultima jornada a Adira tem de vencer para seguir em frente, mas a tarefa será hercúlea, principalmente se voltar a apresentar tão escassos recursos.

O “filme” dos golos

0-1               Tony mete para Rui na ala esquerda e corta para a área. Rui consegue rodar sobre o adversário, foge pela linha e à entrada da área chuta. A bola bate num adversário e trai o guardião.

1-1               Canto para o União. A bola é batida para o meio e Tony recupera-a, mas ao virar-se para a frente, acaba por a perder. Hernâni chuta de primeira para defesa instintiva de Alberto, com o braço, mas a bola fica a pingar e acaba por ser Alberto a empurrar a bola para dentro da sua própria baliza.

2-1               Contra ataque da União com dois homens a aparecerem na área para golo de Hernâni.

3-1               Bola metida para o pivot, que foge à marcação de Tony. Caixinha tem tempo para controlar a bola, virar-se para a baliza e desfeitear Alberto.

4-1               Remate de Hernâni, ainda de longe. Alberto deixa a bola passar-lhe ao lado, num lance em que “fica mal na foto”.

Homem do Jogo

Hugo Martins – 5

Muito difícil escolher o melhor em campo, num jogo destes, em que a equipa ficou claramente aquém do que se esperava. Não havendo quem brilhasse, escolhemos o Hugo que pelo menos não teve erros e esteve muito certo lá atrás.

Outras notas

Alberto e Tony – 4

Adelino, Rui e Miranda - 5

Adira acorda do coma

Depois de 3 jornadas “a soro”, Adira “renasce” com estranha vitalidade

6ª jornada da Superliga Futsal

5 de Junho de 2017, 22 horas

G. D. Adira, 5

IPO Futsal, 1

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto [cap.]; Hugo, Pedro e Adelino; Tony.

Jogaram ainda: Balu, Gilberto e Rui.

Tr: Joaquim Miranda

Ao intervalo: 1-1

Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 5-1

Na ausência de Cunha, mister Miranda entregou a braçadeira ao guardião Alberto, o benjamim da equipa. Depois juntou-lhe Hugo, Pedro, Adelino e Tony, sendo este o que mais aparecia na frente.

Quem diria que após 3 derrotas seguidas a Adira iria ganhar este jogo, contra o actual vice-campeão? Ainda por cima não estando a Adira na máxima força…

A pergunta é de retórica, mas respondemos na mesma. Qualquer pessoa que tenha visto o jogo da Adira com os Guerreiros da Bola, não teria problemas em apostar numa vitória da Adira aqui.

Bastou que o Desportivo encaixasse bem no adversário, como já tinha acontecido nesse jogo com os Guerreiros e depois, com uma defesa sólida e com paciência no ataque, seria uma questão de tempo. O “segredo” esteve no aproveitar dos espaços concedidos nas costas, para materializar em golos uma superioridade que se foi notando ao longo da partida.

O jogo ainda foi para intervalo empatado, em mais uma demonstração de falta de sorte da Adira, que sofreu um golo fortuito, sem que o adversário tivesse feito muito que o justificasse.

Depois de uma primeira parte apagada, Balu fez no segundo tempo o jogo da sua vida. Logo aos três minutos espetou a injeção letal e cinco minutos depois espetou uma segunda dose.

A terceira injeção do veneno deixou a equipa do IPO moribunda para os dez minutos que faltavam jogar.

O IPO tentou reduzir, mas já sem grande nexo, não apresentando grande consistência nesta fase.

No ultimo minuto, Hugo tratou dos “cuidados terminais” e fechou a contagem num claro 5-1.

Com este resultado renasce a esperança para a Adira.

Já só lhe falta disputar um jogo, mas é contra um adversário directo, o GAP.

Se vencer tem o seu lugar no play-off garantido.

Sobram IPO e Grijó, que ainda tem possibilidade de somar 9 pontos cada um, mas um dos jogos é entre eles e depois um tem de jogar com o líder Manga, ao passo que o outro tem de jogar com o segundo classificado, os Guerreiros.

A Adira depende apenas de si…

  

O “filme” dos golos ao minuto

6m               1-0     Pedro mete em Adelino pela ala esquerda e este finta o adversário e entra na área. Com Tony a aparecer para marcar e com o guardião a tentar fazer a mancha, Adelino opta por pentear a bola mais para a linha e a meter de pé esquerdo, entre o guardião e o poste.

18m             1-1     Canto para o IPO. Nascimento cobra de bico para à frente da baliza. A bola bate em Pedro e desvia para a baliza, traindo Alberto.

23m             2-1     Lançamento longo de Tony, de pé esquerdo, desde a sua área para o meio campo ofensivo. A bola passa milimetricamente por cima da cabeça do ultimo defesa e aterra direitinha nos pés de Balu, que depois faz um excelente movimento de rotação para a baliza e coloca a bola junto ao poste, sem hipóteses para o guardião.

28m             3-1     Canto de Pedro, a sobrevoar toda a defensiva para encontrar Balu sozinho, perto do segundo poste. Balu sobe e cabeceia para golo.

30m             4-1     Balu recebe no meio campo e parte para cima da defesa. Quando lhe sai um adversário ao caminho, entrega para Gilberto que vai pela direita e coloca a bola tensa na área. Balu vai na raça e consegue-se antecipar ao adversário, em voo, para mais um golo de belo efeito.

39m             5-1     Hugo toca para Balu a pivot. Este calca a bola e deixa para Hugo progredir para a área e bater o guardião de pé esquerdo.

Homem do Jogo

Ricardo Balu – 9

Segunda parte de sonho do Balutelli da Adira. Primeiro fez um hat trick “puro”, ou seja, três golos seguidos e todos de belo efeito. Depois ainda “calcou” a bola, para Hugo fazer o ultimo golo do jogo.

Em destaque

Pedro Duarte – 8

Balu “roubou-lhe o show”, mas Pedro também fez um jogo fantástico. Muita raça a defender e no ataque, duas assistências para golo, sendo que a segunda, para a cabeçada de Balu, foi mesmo de jogador.

Tony Silva – 7

Exibição menos exuberante que a de Pedro, embora igualmente eficaz e também fez um grande passe em volley, milimétrico de pé esquerdo, para Balu.

Adelino Silva – 7

Não foi o seu melhor jogo, nem pouco mais ou menos, mas continua com a impressionante regularidade de “molhar a sopa” em todos os jogos.

Outras notas

Alberto, Hugo, Gilberto e Rui – 7

Contranatura

Adira andou o jogo todo atrás do prejuízo…

5ª jornada da Superliga Futsal

3 de Junho de 2017, 17 horas

G. D. Adira, 1

Grijó Futsal, 2

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto; Hugo, Tony e Adelino; Sérgio.

Jogaram ainda: Pedro, Balu e Cunha [cap.].

Tr: Joaquim Miranda

Disciplina: Balu (amarelo por falta dura)

Ao intervalo: 0-2

Marcha do marcador: 0-2; 1-2

Se pensarmos bem, reparamos que este jogo tem muitas parecenças com o anterior, contra os Guerreiros da Bola.

Jogo equilibrado, em que qualquer equipa podia ter ganho e apenas decidido em pormenores.

As grandes diferenças estão nos resultados dos dois jogos. Dilatado no jogo anterior, este ultimo mais adequado ao que se passou em campo.

Num e noutro pode-se afirmar, sem fugir a uma verdade consensual, que a Adira merecia mais. Porém, se no anterior o resultado é demasiado penalizador, porque não se justificou a diferença de 4 golos entre as equipas, neste aceita-se melhor a derrota, por ter sido pela margem mínima.

Por um lado, é mais fácil de aceitar, por outro continua a ser difícil de digerir, pois a derrota pela margem mínima só faz crer que podíamos de facto ter conseguido outro resultado…

A outra grande diferença foi a forma como se desenrolou a marcha do marcador. Se no jogo com os Guerreiros estivemos duas vezes em vantagem, perdendo depois o controlo emocional e o resultado numa fase de conclusão do jogo, neste estivemos quase sempre atrás do prejuízo, o que não é de facto a “nossa praia”.

Parece claro que os Guerreiros tinham melhores valores individuais. Já o Grijó tem menos fantasia, mas mais jogo táctico e de equipa. Ainda assim, arrisco dizer que os Guerreiros serão favoritos quando se encontrar com o Grijó.

Já a equipa da Adira, pelas suas características, deve ser uma “equipa de combate”. Deve primeiro defender o seu tesouro (o zero a zero inicial), para depois tentar surpreender e conseguir marcar. É esta a nossa natureza. Marcar primeiro e depois jogar com essa vantagem…

Basta ver que estivemos bem mais perto de ganhar o jogo com os Guerreiros, do que este com o Grijó.

Quando temos de contrariar esta nossa “natureza” as coisas ficam muito mais difíceis. Quando sofremos primeiro e temos de ir para cima do adversário, não temos jogo ofensivo, nem físico para o suportar.

Viu-se isso neste jogo. Sofremos dois golos na primeira parte e na segunda, apesar do esforço e grande coração que mostramos, acabamos por não ter arte

para marcar mais que um golo.

Foi pena, pois até merecíamos…

O “filme” dos golos 

0-1     Na esquerda do ataque, já na área, Ruben finta para a linha e assiste Andrés, que consegue colocar a bola junto ao poste.

 0-2     Canto no lado esquerdo do ataque grijoense. A bola é colocada tensa na frente da área e aparece Alfredo a bater cruzado de pé esquerdo. A bola entra rasteira, junto ao poste mais distante.

1-2     Canto de Sérgio no lado esquerdo do ataque. Adelino recebe atrás, foge para o meio e dispara forte para um belo golo.

Homem do Jogo

Adelino Silva – 6

Ninguém esteve particularmente inspirado, nem sequer Adelino, mas leva a distinção, essencialmente pelo golo.

Outras notas

Balu e Cunha – 5

Alberto, Tony, Hugo, Sérgio e Pedro – 6