domingo, 26 de novembro de 2017

Deixamos fugir um ponto



Com 6 atletas o físico aguentou bem, mas os erros defensivos mataram


1ª jornada do Grupo A da Taça
18 de Novembro de 2017, 18 horas

CPN Futsal, 2
G. D. Adira, 1

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto; Hugo, Tony e Adelino; Rui.
Jogou ainda: Cunha [cap.].
Tr: Joaquim Miranda
Disciplina: Hugo (amarelo por falta dura)

Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1




Mais uma tarde inglória para o “Deportivo” da Adira. Outra vez com recursos escassos, os seis homens da Adira deram o litro e mereciam melhor sorte, mas quando se cometem erros gritantes, não adianta queixar-se da sorte.

Surpreendeu o CPN, com a utilização do guarda redes avançado muito cedo. Sentia-se a urgência nos homens de branco, que queriam resolver cedo. No entanto não tiveram grande sucesso.

Os comandados de Joaquim Miranda conseguiram fechar bem os caminhos. Fizeram um jogo calculista, como se esperava. Com apenas um elemento no banco, impunha-se “meter gelo” amiúde, controlar a posse de bola e o ritmo do jogo. O “Whisky” ficaria guardado para a segunda parte.

É verdade que na primeira parte a Adira teve muitas dificuldades em chegar à baliza contrária, mas por outro lado também não permitia grandes oportunidades na sua área. Era isso que se queria, em vez de se ter um jogo partido, com ataques e contra-ataques constantes, que depressa esgotaria as forças dos homens da Adira.

O jogo estava assim equilibrado, quando o CPN chegou ao golo. A rapidez de Tó foi fulcral perante o veterano Cunha.

No segundo tempo e estando a perder, já se viu bastante mais Adira.

A passe de Rui, Tony na frente da área, penteou para a esquerda e atirou cruzado, mas o guardião defendeu com o peito. Foi o lance mais perigoso da Adira até esse momento…

Foram precisos 14 minutos na segunda parte para a Adira finalmente marcar. Tony novamente em destaque e na única vez que venceu o duelo com o guardião contrário.

Infelizmente não demorou muito para o empate se desfazer novamente. Erro na reposição da bola, a precipitar um golo desnecessário e até injusto para a Adira.

Faltavam apenas quatro minutos e a tarefa era já muito difícil, dado o cansaço acumulado. Nesse período a Adira jogou mais com o coração que a cabeça e ainda conseguiu ter nova oportunidade de golo. De novo, Tony desta vez a dois tempos a tentar o golo, mas o guardião “deu o corpo às balas” e parou as duas bolas.

Foi uma entrada com o pé esquerdo, numa competição em que só passa o primeiro do grupo, mais o melhor classificado dos três grupos e em que o GDA está inserido no grupo mais forte. Não está perdido, mas não vai ser fácil.




O “filme” dos golos ao minuto

18m             1-0     Bola metida na frente da área. Com a frente bloqueada, Marco toca para a esquerda. aparece a antecipar-se a Cunha e faz um remate estranho que Alberto ainda desvia para cima, mas a bola acaba por “pingar” para dentro da baliza.


34m             1-1     Contra ataque rápido, com Hugo a lançar para a frente. Adelino toca a bola por alto, para Tony que aparece sozinho no meio. Tony recebe e à saída do guardião chuta de bico, com a bola a bater no poste antes de entrar.

36m             2-1     Lançamento lateral para a Adira. Cunha tenta meter a bola por alto no lado contrário, mas esta é interceptada por um adversário, de cabeça. A bola sobra então para David, que descaído para a esquerda, chuta de fora da área e faz o golo da vitória.



Notas

Cunha – 5
Alberto, Hugo e Rui – 6
Tony e Adelino - 7



Homem do Jogo

Tony Silva – 7

Terceiro jogo seguido a marcar. Quarto, se contarmos com o ultimo jogo da época passada, com o Manga. Correu muito neste jogo e merecia pelo menos um ponto. Ainda teve mais duas oportunidades flagrantes de marcar, mas aí o Guardião contrário (esse sim o Melhor em Campo) levou a melhor.


Outros destaques

Cunha voltou às quadras e até nem estava mal, se não fosse pelos dois golos em que aparece “comprometido”.


Adelino fez os quarenta minutos, mas não acusou cansaço. Não desequilibrou tanto como habitualmente, também porque a Adira fez um jogo mais de contenção, mas aquela assistência para Tony, é mais de meio golo.

sábado, 18 de novembro de 2017

Entrada a matar



Seis minutos de luxo garantiram a vitória para a Adira


3ª jornada da Superliga Futsal
11 de Novembro de 2017, 19 horas

GM 2.0, 1
G. D. Adira, 5

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto; Tony [cap.], Hugo e Adelino; Rui.
Jogou ainda: Pedro.
Tr: José Cunha

Ao intervalo: 1-4
Marcha do marcador: 0-4; 1-4; 1-5



Depois de uma semana de interregno, devido ao adiamento da segunda jornada, o “Deportivo” voltou ao CDUP para o jogo perfeito, na ressaca da desilusão que foi a jornada inaugural. Perante a ausência de Miranda, foi de novo Cunha (lesionado) a assumir a orientação da equipa.

Pela frente apareceu um adversário muito acessível, ao nível do que defrontamos na primeira jornada, mas desta vez as coisas correram bem, fruto também de uma entrada muito forte em jogo. A Adira voltou no entanto a apresentar-se desfalcada, desta vez com apenas um suplente disponível, algo que ajudou a impedir um resultado ainda mais volumoso.

A entrada em jogo foi de facto fortíssima, de sonho mesmo e de deixar qualquer treinador aos pulos de satisfação. Aos três minutos já a Adira vencia por três golos sem resposta. Tudo saía bem e aos seis minutos apareceu o quarto golo, já depois da primeira substituição na Adira.

Adivinhava-se uma goleada das antigas. Algo que não se verificaria… Primeiro porque a jovem equipa contrária começou a acertar melhor as marcações e a dar menos espaço nas costas; segundo porque apesar da entrada devastadora, o jogo até nem foi de grande acerto na finalização; por último faltou talvez maior discernimento em alguns momentos da partida e também mais fôlego aos homens da Adira, na segunda parte do encontro, para manter aquela tendência ofensiva.

A meio da primeira parte, perante a natural reação dos contrários, a Adira viveu um pouco dos golos e vantagem que já tinha. A vencer por quatro era normal haver algum abrandamento. Esteve bem Alberto perante algumas oportunidades que se foram concedendo e na outra baliza começava a brilhar o guardião Negrão, que esteve em grande nível, apesar dos golos sofridos.

Já na segunda parte, após um temperador descanso, a Adira reentrou a mandar no jogo, mas a pontaria não estava afinada e demorou muito, muito tempo até voltar a marcar. Houve períodos em que perdeu o controlo do jogo, também fruto do menor fulgor físico, mas a vitoria nunca esteve em causa.
No entanto sentia-se que se podia levar dali muitos mais golos e todos os atletas se preocupavam mais em atacar do que defender.

Ainda assim não se sofreu mais nenhum golo e no fim ainda houve uma singela recompensa, com mais um golo (de Adelino) a compor o ramalhete.

O “GDA” volta à luta com esta vitória, por 5-1 contra uma equipa que já tinha duas derrotas, mas nem de perto nem de longe por estes números.
A Liga parece mais nivelada por baixo, em relação à época anterior, mas mesmo assim com equipas como os desconhecidos “ADC Figueiras” que tem por vitórias todos os jogos disputados.

Segue-se um fim-de-semana de Taça, desta vez (espera-se) com mais opções no banco.




O “filme” dos golos ao minuto

1m               0-1     Adelino rompe pela esquerda e assiste Rui na área, que só teve de encostar.

2m               0-2     Pressão alta sobre a saída de bola da Adira. Hugo aguenta a pressão e perante a corrida de Tony pela ala, mete-lhe a bola em volley, por entre dois adversários. Tony controla em progressão e já perto da área, perante um adversário que lhe sai ao caminho, arranca um remate colocadíssimo, com a bola a bater no poste mais distante antes de entrar.

3m               0-3     Rui entrega em Adelino e este finta um adversário, ficando com a ala esquerda livre para avançar. Ao chegar à área, desfeiteia o guardião.

6m               0-4     Excelente triangulação entre Pedro e Rui que devolve para Pedro, entretanto sozinho em zona frontal, que só tem de escolher o melhor lado para bater Negrão.

15m             1-4     Canto para a equipa GM. Gonçalo recebe a bola na esquerda, mas embrulha-se com Rui e Pedro ao tentar romper para a área. Alberto sai da baliza e fica com a “sobra”, mas ao tentar aliviar com um pontapé, acerta mal no esférico e este vai parar aos pés de Gonçalo que já parecia fora da jogada, aproveitando este para fazer o golo na baliza deserta.


39m             1-5     Canto para a Adira na esquerda. Adelino recebe e mete para Tony a pivot. Este segura a bola e toca-a de novo para Adelino que corta para a área, conseguindo marcar em zona frontal.





Notas

Todos nota 7


Homem do Jogo

Adelino Silva – 7

Num jogo em que a Adira podia ter marcado mais de duas mãos cheias de golos, foi o único que conseguiu bisar e ainda lhe juntou uma assistência de ouro, para o golo inaugural.


Outros destaques

Hugo foi o único jogador de campo que não marcou… mas merecia. Na segunda parte, aproximou-se da baliza contrária e bem tentou, mas à semelhança dos colegas, a “sorte” não quis nada com ele.


Regresso saudado de Pedro às quadras. A equipa “respira” melhor com bola quando este está presente. Regressou também aos golos, ele que já não marcava desde a primeira jornada da época passada.

sábado, 4 de novembro de 2017

Adira tinha obrigação de vencer

… mas a Banda tocou “outra música”




1ª jornada da Superliga Futsal
30 de Outubro de 2017, 22 horas

G. D. Adira, 2
Banda S. C. Rio Tinto, 3

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto; Hugo, Tony [cap.] e Adelino; Rui.
Jogaram ainda: Miranda e Gilberto.
Tr: José Cunha

Ao intervalo: 1-1
Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 2-2; 2-3




A Adira apresentou-se muito desfalcada nesta primeira jornada, mas perante essa adversidade, atrevo-me a dizer que não conseguiria arranjar melhor adversário, mesmo que escolhesse.
Estamos em crer que esta equipa da Banda será provavelmente a mais acessível da Liga. Por isso mesmo e apesar de desfalcado a Adira tinha obrigação de vencer.
Não o conseguiu porque teve fraco aproveitamento no ataque… e claro está, tantos erros defensivos pagam-se caros.

Foi a Banda quem marcou primeiro, por volta dos 10 minutos, mas antes disso já a Adira dispusera de algumas oportunidades. A mais flagrante com Rui a receber na área, mas perante a saída rápida do guardião, não conseguiu tirar-lhe a bola do caminho.

O golo da Banda nasceu de um erro. Aliás, todos os golos da Banda tiveram mais demérito da Adira do que mérito dos homens de Rio Tinto.
O primeiro é um golo de cabeça, quase junto ao poste, numa fífia de Alberto…

A Adira empatou passados longos minutos, depois de brilhante assistência de Rui, após incursão pelo meio dos adversários.



O “Grupo Desportivo” voltou a entrar entusiasmado para a segunda parte, mas nunca conseguiu fazer jus ao maior caudal ofensivo, enquanto na retaguarda e com o jogo “partido” a equipa estremecia, sempre que os contrários apareciam em contra ataque. Era uma questão de tempo até aparecer um golo, só faltava saber para que lado…

Acabou por ser a Banda a adiantar-se outra vez. Desta feita num canto “curto” em que o jogador recebe a bola e consegue mete-la ao segundo poste, perante a fraca oposição que lhe foi feita e com Tony no coração da área a “ver a Banda tocar”.

Desta vez a Adira conseguiu o empate passados escassos minutos, novamente com Rui a ter a maior fatia do mérito, mas ainda antes disso, Adelino falhou um penalty que ele próprio sofreu. A bola ia bem colocada, demasiadamente bem colocada. Tão “colocada” e forte que esbarrou no poste e ninguém a conseguiu segurar…

Após novo empate ainda havia oito minutos para jogar e a Adira “tinha” de vencer o jogo. No banco, Cunha não quis tirar ninguém da equipa que lhe dava mais garantias…

A Adira empurrava mas não tinha sucesso. Era mais coração que cabeça e o cansaço também não ajudava.
No último minuto deu-se o “golpe de teatro”, com Tony (capitão nesta partida) a perder a bola em local proibido e a permitir que a Banda de Rio Tinto conseguisse três pontos que dificilmente conseguirá repetir.




O “filme” dos golos ao minuto

10m             0-1     Canto largo do lado direito, em volley para a esquerda. Rui Pereira recebe a bola e mete-a por alto. Chico salta e bate Alberto que sai em falso, com um chapelito de cabeça.

17m             1-1     Rui rompe pelo meio, finta um adversário e assiste Tony na meia esquerda da entrada de área. Tony remata de primeira, fazendo a bola entrar junto à barra.


29m             1-2     Canto do lado direito. Alexandre recebe, entra na área e mete a bola entre Alberto e Tony, com Rui Pereira a aparecer sozinho nas costas de Tony, para fazer um golo fácil.

32m             2-2     No meio Tony toca para Rui na direita. Este foge até à linha e mete a bola tensa na boca da baliza, com Hugo a encostar para o golo.

39m             2-3     Perda de bola de Hugo na direita do ataque. Alexandre vai sozinho para cima de Tony, tenta fitar para o meio, mas Tony consegue o corte. Com a bola a fugir para a linha lateral, Tony recupera-a e tenta sair a jogar, mas desta vez é Alexandre quem lhe rouba a bola e assiste um colega. Com Hugo pela frente, Rui Pereira II tira-o do caminho com uma finta de corpo e bate Alberto com remate rasteiro.





Notas

Tony – 4
Alberto, Miranda e Gilberto – 5
Adelino e Hugo – 6
Rui - 7


Homem do Jogo

Rui Rodrigues – 7

É o atleta com mais confiança e que se apresenta em melhor forma neste momento. Não esteve bem na finalização, mas são dele as duas assistências para os golos.


Outros destaques

Tony esteve no melhor e no pior. Se por um lado marcou o primeiro golo e serviu bem Rui (que não conseguiu marcar na cara do guardião) e Adelino (que sofreu penalty), por outro lado teve duas falhas tremendas no segundo e terceiro golos da Banda e fica irremediavelmente ligado a este resultado.

Adelino fez um bom jogo no geral, ganhando sempre no um-para-um, mas não esteve bem na finalização, falhando inclusive um penalty…

Ainda assim foi escolhido pela Liga como melhor em campo.