sábado, 23 de dezembro de 2017

Os Deuses (do Futsal) devem estar loucos!!


Seis pontos em quinze possíveis, é muito pouco para esta equipa e este futsal


6ª jornada da Superliga Futsal
16 de Dezembro de 2017, 19 horas

CPN Futsal, 2
G. D. Adira, 1

Pavilhão do CDUP, no Porto

G. D. Adira – Alberto; Tony, Hugo e Adelino; Cunha [cap.].
Jogaram ainda: Pedro e Filipe
Tr: Antonio Silva

Ao intervalo: 1-0
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1


Segundo jogo da época com o CPN. O resultado do primeiro (derrota por 2-1), tinha ficado encravado na garganta dos homens da Adira e esta era a oportunidade ideal, para limpar esse gosto amargo.  

Infelizmente a equipa voltou a não dispor de todas as armas. É a nossa cruz e dificilmente deixará de ser assim. Joga-se com o que há e o que há já dá para jogar muito. Muito mesmo. Chega a ser penoso ver uma equipa que não tem “estrelas”, mas joga tão bem e chega ao fim dos jogos sem ser premiada.

É verdade que a Adira entrou muito mal no jogo. Não conseguia “expressar-se” nem ter bola, mas isso foi uma fase de dois ou três minutos. Depois a equipa libertou-se e foi sempre superior. Infelizmente nunca conseguiu marcar. Adelino andou lá perto… Numa das vezes chegou primeiro e isolado à bola, mas foi abalroado pelo guardião, ainda fora da área, mas com este a levar tudo na frente e a deixar o homem da Adira mal tratado. O amarelo ficou por mostrar… nem sequer falta foi assinalada.

Apesar de tudo, quis o destino que o CPN marcasse ao cair do pano para o intervalo, sem que tivesse feito algo que o justificasse.


A segunda parte não foi diferente em termos de jogo jogado. A Adira sempre superior e a carregar mais ainda no ataque, acabando por abrir algumas brechas atrás. Nesse período valeu a intervenção de Alberto.

No ataque a sorte não queria nada com a Adira. Por diversas vezes a baliza de Rui Pedro foi almejada, mas sem sucesso. Saltou à vista uma ocasião em que este defendeu dois remates sucessivos, de diferentes rematadores. Um de fora e outro já dentro da área de Adelino, mas ambas as bolas foram paradas. Noutro, Tony a pivot assistiu com o peito para Adelino, com este a controlar e a chutar em zona frontal, mas Rui Pedro foi sempre superior.

Só não conseguiu parar um remate de Tony, já muito perto do fim e talvez porque a jogar com cinco homens no ataque, o Desportivo “basculava” da esquerda para a direita e vice versa, tendo o repentismo do lance e do remate, sido crucial para se obter o golo.

Com três minutos para jogar, a equipa podia se ter dado por satisfeita e defendido esse ponto, mas esta equipa quer (e merece) mais. Os homens da Adira optaram por continuar com Filipe a guarda redes avançado e num lance em que podiam ter marcado o golo da vitória, acabaram por sofrer o da derrota.
Terrivelmente injusto. Um lance em tudo idêntico ao que deu o golo da Adira, mas desta vez Tony optou por tentar assistir um colega do outro lado. Como seria se se decidisse novamente pelo remate?!?!?

Os “Deuses do Futsal” andam a brincar com estes homens… Esta equipa e este futsal praticado, mereciam bem mais que seis pontos nesta altura.



O “filme” dos golos ao minuto

19m             0-1     Finta deliciosa de Adelino, no lado direito da área. Ganhou espaço e rematou. Rui Pedro “fechou” bem o poste e encaixou o remate. Rapidamente lançou por alto no ataque. A bola sobrevoou o meio campo. Filipe tenta o corte, mas falha a bola e esta sobra para Rui Mota, que fica então sozinho perante Alberto, que não tem qualquer hipótese.


37m             1-1     A trabalhar de cinco para quatro, é Pedro à esquerda no meio campo, quem descobre Tony sozinho na direita da área. A bola “rasga a cortina defensiva” e chega lá direitinha. Tony recebe com o pé direito e decide-se pelo remate de pé esquerdo, nem dando tempo ao guardião de cobrir o ângulo.


39m             2-1     Jogada em tudo semelhante à do golo da Adira. Tony recebe sensivelmente na mesma zona, talvez um pouco mais chegado À linha de fundo, mas desta vez opta por tentar assistir Hugo do lado contrário. A bola bate num defesa e desvia para a frente. Danny apodera-se dela, e ainda no seu meio campo, com o guardião da Adira (Filipe) a tentar bloquear-lhe a frente, consegue fazer um remate de trivela e sem preparação, fazendo a bola encaminhar-se direitinha para a baliza deserta.




Notas

Cunha – 5
Hugo e Filipe – 6
Alberto, Tony, Adelino e Pedro – 7



Homem do Jogo

Pedro Duarte

Foi o jogador mais esclarecido da equipa. Entrou ainda antes dos dez minutos e não mais saiu. Muita lucidez na troca de bola e dois passes “açucarados” para Tony, que infelizmente só aproveitou um.


Outros destaques

Adelino rivalizou com Pedro na questão do melhor em campo. Foi até mais “vistoso”, mas infelizmente menos consequente. Não por culpa dele que até fez as coisas bem, mas porque não foi feliz e a equipa também não.

Desta vez ninguém se pode queixar de Alberto. Não teve qualquer hipótese no primeiro golo e no segundo não era ele que estava em campo. Pelo meio safou lá duas bolas, ao sair arrojado aos pés dos adversários.

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